Marina Helena
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Dengue em SP: O que Lula não quer que você saiba

Dengue em São Paulo atinge recorde de casos e mortes: cortes no orçamento, falta de vacinas, abandono e contratos suspeitos agravam a crise.

A epidemia de dengue tomou conta da cidade de São Paulo, causando superlotação de hospitais, internações e mortes recordes. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, foram registradas 105 mortes e 220 mil casos até abril de 2024. A média dos nove anos anteriores foi de apenas 5,4 mortes por ano.

Segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, até o final de abril, a dengue em São Paulo registrou um aumento de 1.470% nos casos e 950% nas mortes. No restante do estado, os números seguem a média do Brasil, que viu, estarrecido, um aumento de 64% nos casos e 72% nas mortes – isso apenas nos primeiros quatro meses de 2024 em comparação com o ano inteiro de 2023.

O desastre que faz vítimas Brasil afora pode, em grande parte, ser atribuído ao governo Lula. Este governo não quer que você saiba que, em 2023, cortou nada menos que 61% do orçamento destinado a campanhas de prevenção contra a dengue.

Mas os erros não param por aí.

O governo Lula também não quer que você saiba de suas péssimas decisões na compra de vacinas.

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Ao invés de priorizar a compra imediata da vacina do laboratório japonês Takeda, que já estava autorizada pela Anvisa, Lula decidiu dar preferência à vacina do Instituto Butantan, que ainda está em fase de pesquisa e que deve ser liberada pela Anvisa apenas em 2025.

Somente após a explosão de casos de dengue, é que o Ministério da Saúde começou a disponibilizar vacina da Takeda e, ainda assim, em doses insuficientes para imunizar a população.

O desgoverno é tamanho que rendeu a Lula o apelido de “presidengue” e uma série de homenagens em forma de memes nos quatro cantos do país.

Prefeitura de São Paulo também falha no combate à dengue

A gravidade desproporcional da dengue em São Paulo, em boa medida provocada por Lula, conta com a ajuda do prefeito Ricardo Nunes. Mas no caso do prefeito, é mais difícil esconder a realidade.

Uma das causas mais óbvias e imediatas da proliferação da doença na capital é o completo descuido do espaço público pelo atual prefeito: parques e praças caindo aos pedaços, terrenos baldios com lixo e mato alto, entre outros.

Quem anda pela cidade percebe que, na prática, ela está abandonada e que os serviços de fiscalização e controle simplesmente não funcionam mais.

O caos não se limita ao combate à dengue. Em Heliópolis, por exemplo, além da proliferação do Aedes Aegypti (mosquito transmissor da dengue), moradores têm relatado aparições de ratos, aranhas e escorpiões no Parque da Cidadania, de responsabilidade do Fundo Social de São Paulo, órgão do governo estadual.

No centro, há um aumento nas invasões de imóveis e que se tornaram focos de dengue. Invasões essas sempre incentivadas por Guilherme Boulos e partidos de esquerda e desimpedidas pela gestão paralisada e incapaz do prefeito Ricardo Nunes.

É curioso que a crise de dengue em São Paulo tenha, em parte, relação com as invasões apoiadas por Guilherme Boulos e com o abandono da cidade por Ricardo Nunes, atuais líderes das pesquisas para a eleição à prefeitura da cidade.

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Mas o problema não é apenas a negligência. Conforme apurado pela imprensa, a prefeitura contratou, por R$ 19 milhões, a compra de armadilhas de mosquito da dengue ao valor de R$ 400 cada, enquanto similares vendidas pela Fiocruz saem por apenas R$ 10.

Como se não bastassem os fortes indícios de superfaturamento, o dono da empresa que embolsou essa bolada, Marco Bertussi, é dirigente de uma associação de controle de pragas presidida pelo próprio Ricardo Nunes. Uma conexão no mínimo estranha.

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) já abriu pelo menos duas investigações sobre o caso. Quantas vidas não teriam sido salvas se esse dinheiro tivesse sido bem empregado na prevenção e no combate da dengue na capital?Por uma sequência de erros e omissões do governo Lula e de seus apoiadores de esquerda, do prefeito Ricardo Nunes e do governo estadual, a dengue em São Paulo segue produzindo consequências devastadoras que poderiam ter sido evitadas, ou, no mínimo, abrandadas.

Somente com uma prefeitura séria e que priorize a saúde, a segurança e a educação é possível transformar São Paulo em uma cidade melhor para se viver.

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