Economista coordenou a criação do Pronampe e do Marco do Saneamento no governo Bolsonaro
O economista Carlos Da Costa, ex-Secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, será o coordenador do plano de governo da pré-candidata Marina Helena (NOVO) à prefeitura de São Paulo.
Da Costa foi um dos formuladores do plano de governo de Bolsonaro, em 2018. Durante a gestão Paulo Guedes, foi chefe do Escritório de Representação do Ministério da Economia no Exterior e Secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade.
Coordenou a formulação do Marco Legal do Saneamento, que abriu o mercado do saneamento do Brasil para a iniciativa privada, e participou da criação da Lei de Liberdade Econômica, que dispensou alvarás para centenas de pequenos negócios. Em 2020, durante a epidemia de Covid, Da Costa coordenou as ações do governo em apoio ao setor produtivo, como o Pronampe, a linha de crédito oferecida pelo governo para ajudar pequenas empresas a sobreviver durante os lockdowns.
“É uma honra ter no nosso time um dos maiores especialistas em regulação e gestão pública do país”, diz Marina Helena. “Carlos vai liderar o nosso ‘dream team’ de especialistas que dedicam a vida a implementar soluções modernas e inovadoras para problemas antigos da cidade.”
Da Costa também foi diretor de Planejamento, Produtos, Crédito e Tecnologia do BNDES, presidente do Instituto de Performance e Liderança, Executive in Residence no JPMorgan e sócio-fundador do Ibmec em São Paulo. Liderou vários estudos e pesquisas em áreas relacionadas à Economia da Regulação, Investimentos Estrangeiros e Reformas Econômicas. É graduado em Economia pela UERJ, mestre e PhD (ABD) pela UCLA.
“São Paulo é uma cidade do século 21 com serviços medievais”, diz Da Costa, que, aos 52 anos, já morou em São Paulo, Rio de Janeiro, Washington, Los Angeles, Paris e Cidade do México. “A cidade precisa começar a adotar práticas da gestão pública de alta performance já consagradas em outros países.”
Ele acrescenta: “Costumo chamar a prefeitura de São Paulo de ‘Suesh’: tem a arrecadação da Suíça, mas oferece serviços de Bangladesh. O caso mais impressionante é o da educação. O município gasta por aluno o dobro que o estado, mas os resultados educacionais são piores.”