Você viu o que Boulos disse de bobagem na campanha e até mesmo antes dela? A reta final da corrida pela prefeitura de SP 2024 tem sido marcada por declarações desastrosas de diversos candidatos, inclusive de Guilherme Boulos.
Embora ele seja um candidato já conhecido por suas posições políticas de extrema esquerda, por defender bandidos e por liderar invasões de propriedade privada e de prédios públicos à frente do MTST, agora ele tenta suavizar sua imagem “pagando de bom moço” na campanha.
Mas o passado que Boulos quer apagar a internet não esquece. Vamos lembrar aqui apenas 3 de suas bobagens e propostas absurdas, mostrando que ele é um candidato totalmente despreparado para governar a cidade de SP.
1. Contratar mais servidores para resolver o déficit da previdência municipal
Em uma sabatina realizada pelo jornal O Estado de S.Paulo na eleição passada, Boulos apresentou uma solução “inusitada” para resolver o déficit da Sampaprev (previdência municipal): aumentar o número de servidores públicos. Segundo ele, “fazer concurso é uma forma de arrecadar mais para a previdência pública e equilibrar a conta com os inativos”.
É curioso Boulos se gabar de ter sido professor quando nem aritmética simples (aquela que se aprende no ensino fundamental) ele aprendeu direito. Permita-nos explicar.
Na época dessa declaração, São Paulo tinha cerca de 126 mil servidores na ativa e 112 mil aposentados e pensionistas. As contribuições dos ativos geravam R$ 1,4 bilhão, enquanto as despesas com inativos chegavam a R$ 9 bilhões no período, gerando um rombo de R$ 7,6 bilhões.
Se para Boulos, bastasse contratar mais servidores, seria necessário abrir um número absurdo de vagas para cobrir esse déficit, o que já é uma ideia esdrúxula. Mas essa nem é a pior parte.
Ainda que contratar mais servidores oferecesse um alívio nas contas no curto prazo, no longo prazo isso significaria elevar ainda mais o rombo da Previdência, já que esses novos servidores também iriam se aposentar (e receber) em algum momento. Ou seja, o candidato do PSOL propôs uma pirâmide financeira para resolver o déficit da previdência municipal. No time dos terraplanistas econômicos Guilherme Boulos é titular absoluto!
Depois da repercussão negativa, Boulos tentou desconversar dizendo que sua fala foi tirada de contexto, mas não colou.
Na campanha para prefeito de 2024, Boulos voltou à carga, prometendo revogar o trecho da reforma da previdência municipal que determina 14% de contribuição dos inativos, se eleito. Tal medida geraria uma despesa adicional de quase R$ 800 milhões anuais à Sampaprev, o que significa menos dinheiro para a saúde, segurança, educação, e demais áreas de interesse da população.
2. Associar Bolsa de Valores com “Disneylândia Financeira”
Em um tweet de 2018 que voltou a circular recentemente, Boulos teria associado a Bolsa de Valores de São Paulo (atualmente B3) a uma “Disneylândia Financeira”. Na publicação, ele afirmou: “Começamos nossa campanha em frente à Bolsa de Valores de São Paulo, pois vamos enfrentar a Disneylândia Financeira que se tornou nosso país”, seja lá o que isso quer dizer.
A publicação de Boulos demonstra a falta de compreensão dos princípios básicos do funcionamento da B3, que está longe de ser um parque de diversões ou um cassino.
A B3 é um ambiente que reúne empresas com o objetivo de captar recursos de investidores para projetos de expansão e inovação. Isso gera desenvolvimento econômico, milhões de empregos diretos e indiretos e, consequentemente renda para as famílias destas pessoas. Se a B3 não existisse, haveria menos emprego e renda no Brasil. Simples assim.
A fala de Boulos associando a B3 a uma “Disneylândia Financeira”, não apenas escancara sua completa ignorância sobre a importância dessa instituição para a economia real, como também prejudica o entendimento do público sobre o funcionamento do mercado de capitais.
Assim como milhares de alunos do ensino médio fazem todos os anos, talvez Boulos devesse participar de uma visita técnica à B3 para aprender sua função e sua importância para São Paulo e para o país. Faria mais sentido do que invadir a B3 por mera baderna como ele fez com o MTST em 2021 e a entrada é grátis!
3. O mutirão Paulo Freire de alfabetização
Na campanha eleitoral de 2024, durante o debate do Flow News, ao ser questionado sobre como melhorar a educação básica e combater o analfabetismo em São Paulo, Boulos propôs a criação de um “mutirão Paulo Freire de alfabetização”. Você, cidadão paulistano, sabe quem foi Paulo Freire?
Paulo Freire defendia a educação como uma ferramenta de emancipação dos oprimidos e de transformação social, porém, de uma forma frequentemente associada a um viés ideológico de esquerda. Por essa razão, sua metodologia promove até hoje a doutrinação política em vez de focar no ensino de competências essenciais aos alunos.
Sendo assim, implementar um mutirão que se baseia nas ideias de Paulo Freire só tende a agravar problemas que já são vistos não apenas na educação da cidade de SP, mas em diversos outros municípios do Brasil.
Em vez de priorizar o aprendizado de disciplinas fundamentais como português e matemática, as propostas de Boulos incentivam uma educação com objetivos ideológicos, o que distancia ainda mais os alunos das habilidades necessárias para o mercado de trabalho.
Essa é apenas uma pequena amostra das bobagens ditas por Guilherme Boulos, um candidato sem preparo e com uma visão atrasada do mundo.
Uma cidade com tantos recursos e do tamanho de São Paulo merece um prefeito à altura de sua importância. Por isso, convidamos você a conhecer as propostas de Marina Helena, candidata à prefeitura pelo Partido Novo, para você melhorar de vida e para São Paulo avançar. No próximo domingo (6), vote na mudança e na transformação de nossa cidade. Vote 30!