Saber como está o trânsito em SP virou algo rotineiro para os paulistanos, principalmente para os trabalhadores, que muitas vezes gastam horas de seu dia para ir até seus locais de trabalho, seja de ônibus ou de carro.
Observar como está o trânsito em SP se tornou uma preocupação diária para quem é de São Paulo, visto que, dependendo da situação, é possível perder o dia parado em um congestionamento na cidade.
Como está o trânsito em SP?
O trânsito em SP hoje é caótico, o que gera diversas dificuldades para o trabalhador. Para mostrar o prejuízo que isso representa, a estimativa é de que o tempo médio gasto no trânsito por quem é de São Paulo é de 2h26 por dia.
Apenas para se ter uma ideia do que isso significa, imagine um paulistano que trabalha apenas em dias úteis, que durante o ano de 2023, totalizaram 248 dias. Se ele gastasse 2h26 por dia no trânsito, o tempo perdido em um ano seria de 603 horas e 28 minutos.
Em outras palavras, esse trabalhador perderia mais de 25 dias do seu ano somente na locomoção para seu local de trabalho. Para os que demoram ainda mais tempo por dia no trânsito ou atuam em uma escala 6×1, por exemplo, esse número pode aumentar ainda mais.
Inclusive, em março de 2024, a cidade de SP bateu um novo recorde, com o maior congestionamento de sua história. Conforme dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), da prefeitura da cidade, por volta das 19h do dia 22 de março, a capital paulista estava com impressionantes 1.371 km de congestionamento, considerando o trânsito parado ou lento.
Mas se essa dificuldade é perceptível para os que possuem transporte próprio, conforme a observação de como está o trânsito em SP, os problemas são ainda maiores para quem vê como é o transporte público em São Paulo.
Como é o transporte público em São Paulo?
O transporte público em São Paulo hoje gera uma série de reclamações por parte dos passageiros, inclusive nos ônibus fiscalizados pela prefeitura.
Dentre as queixas feitas pelos usuários desses veículos estão o valor do transporte público em São Paulo, a falta de inovação e o sucateamento, a lentidão e até mesmo a falta de linhas de ônibus para certas regiões da cidade.
As quantidades de passageiros nos ônibus de SP em 2022 e 2023 foram maiores que em 2020 e 2021, e a prefeitura da cidade não vem dando conta de gerir essa demanda.
Qual a solução para melhorar o transporte público em São Paulo?
Conforme destaca Marina Helena, candidata à prefeitura SP pelo Partido Novo, um dos problemas do transporte público da cidade é que como as operadoras também são donas dos ônibus, existe uma concorrência baixa, já que é difícil existir várias empresas com capital relevante disponível para comprar os ônibus. Assim, a prefeitura não consegue “cortar” o contrato, visto que não tem companhias para colocar no lugar.
Por outro lado, se houver uma separação do capital da operação, como foi feito no Chile e na cidade de Londres, na Inglaterra, é possível fazer contratos com prazos mais curtos com as operadoras, de 3 ou 4 anos, o que eleva a concorrência e traz melhoras para o serviço.
Na visão de Marina Helena, quando o tema é transporte, São Paulo é a cidade em que parece ser “proibido permitir”.
“Para manter monopólios e reservas de mercado, grupos de pressão se organizam para proibir qualquer serviço inovador: mototáxis, corridas compartilhadas de aplicativo, fretados. O aluguel de patinetes sofreu tanta regulamentação que se tornou inviável. Contra essa tendência, vamos fazer de São Paulo um ‘sandbox regulatório’, um ambiente que permite que empresas operem com regras diferentes por um período de tempo determinado para possibilitar tentativas e inovações”, destaca a candidata à prefeitura de São Paulo.
Caso eleita, Marina Helena, quer trazer um novo modelo de concessão dos ônibus, separando as empresas que operam o transporte coletivo daquelas que possuem os ativos (ônibus, garagens, etc). O critério de remuneração das concessionárias também será mudado, visando pagamento baseado em desempenho e tornando o transporte mais rápido, de qualidade e mais barato.
A candidata a prefeita de SP do Novo também pretende reduzir o custo da tarifa de ônibus fora dos horários de pico, buscando diminuir a lotação do transporte público nesses horários mais “movimentados”, o que poderia otimizar o uso dos veículos e da infraestrutura já existente.
E você, cidadão paulistano, está cansado de ver como está o trânsito em SP e a situação precária do transporte público da cidade? Então conheça o trabalho e as propostas de Marina Helena, candidata à prefeitura de SP pelo Partido Novo. Vote 30!