Acabar com a Cracolândia em São Paulo se tornou um dos grandes desafios da cidade, seja pelo crescimento do fluxo de usuários de drogas na região central, seja pela falta de medidas práticas da prefeitura para resolver o problema.
A cada nova eleição para a prefeitura de São Paulo, a Cracolândia se torna pauta de campanha de muitos candidatos. Quando eleitos, as ações tomadas para acabar com a Cracolândia são desastrosas e pouco eficientes.
Assim, os recursos destinados para esse fim, oriundos do pagador de impostos, são mal gastos em medidas frustradas e que não passam de promessas de campanha.
Qual a situação atual da Cracolândia em São Paulo?
Atualmente, São Paulo tem 72 cracolândias espalhadas por 47 bairros, a maioria localizada em áreas periféricas da cidade, segundo levantamento recente do Governo do Estado de São Paulo.
A Cracolândia mais conhecida e antiga, se estabeleceu no centro de São Paulo na década de 1990. Ao longo dos anos, o que era uma região denominada Cracolândia, se transformou em uma nuvem itinerante de traficantes e usuário de drogas (principalmente o crack).
Medidas repressivas frustradas de diferentes gestões da prefeitura e do governo estadual para acabar com a Cracolândia só fez essa nuvem se dispersar em vários bairros, agravando o problema.
E após cada ação de dispersão, a nuvem se aglomera novamente, em um novo endereço na zona central, evidenciando uma dinâmica débil e incompetente para solucionar o problema.
Dados da própria Prefeitura de São Paulo mostram um aumento anual de 44,3% no fluxo de da Cracolândia, considerando a primeira quinzena de março de 2024 comparado com o mesmo mês em 2023.
Por que não conseguem acabar com a Cracolândia?
É preciso ser transparente com os eleitores paulistanos, principalmente com os moradores e comerciantes dessas regiões, que vêm passando por sérias consequências disso.
A continuidade e até mesmo a expansão da Cracolândia no centro de São Paulo é fruto da má gestão pública dos últimos prefeitos e governadores e um reflexo claro do uso indevido dos recursos que deveriam ser destinados para educação e saúde, por exemplo.
Mas o ponto-chave que reflete no problema da Cracolândia, e que é o maior problema de São Paulo atualmente, segundo os próprios paulistanos, é a falta de segurança.
Qual é a solução para Cracolândia?
A pré-candidata à prefeitura de São Paulo, Marina Helena, apresenta medidas efetivas para atacar o problema de frente. O primeiro conjunto de medidas para acabar com a Cracolândia é a política de segurança da cidade.
É preciso ter tolerância zero com o tráfico de drogas e com o crime organizado, que é o maior beneficiário da Cracolândia. É urgente condenar e encarcerar os criminosos que lucram e se alimentam desse problema. Isso requer articulação da prefeitura com deputados e senadores no Congresso Nacional para criar leis mais rígidas e evitar que traficantes sejam soltos após a audiência de custódia, como acontece frequentemente, para o desespero dos paulistanos.
Um detalhe pouco notado na Cracolândia é a composição do lixo que se forma ao seu redor, feita em grande parte de restos de equipamentos eletrônicos, mais precisamente de celulares que são roubados e para servir de moeda de troca para o tráfico de drogas. Não à toa a região central de São Paulo é a campeã disparada em roubos e furtos de celulares. Por isso, outra medida que deve ser tomada imediatamente é o fechamento desses entrepostos de bens roubados.
Qual seria a melhor solução para a Cracolândia na saúde?
Além da segurança, a Cracolândia também exige medidas relacionadas à saúde. Existem usuários que vivem na Cracolândia há muitos anos. Alguns 5 anos e outros 10 anos. Nessa situação, a intervenção compulsória precisa ser abordada e discutida.
Embora não seja papel do prefeito de São Paulo determinar se esse ou aquele usuário de droga deve ser internado compulsoriamente ou não, é fundamental que a prefeitura, junto à profissionais de saúde, realize um atendimento personalizado e, simultaneamente, mostre que a internação pode ser uma etapa essencial para o resgate de indivíduos para os quais a medida encontra respaldo médico.
O que mais poderia ser feito para acabar com a Cracolândia?
Dentre os dependentes químicos da Cracolândia, existem aqueles que foram para lá após perderem o emprego, brigarem com a família e por outras razões, mas estão nessa situação há menos tempo.
Nesse caso, é dever da prefeitura de SP fazer tudo que está ao seu alcance para a recuperação desse indivíduo, garantindo assistência social, treinamento e capacitação para o retorno ao mercado de trabalho.
O que aconteceu com a Cracolândia em São Paulo?
Trabalhar de forma efetiva na resolução do problema da Cracolândia é algo “para ontem” na próxima gestão da prefeitura de São Paulo. O que não pode mais acontecer são os constantes saques e fechamentos de comércios e a evasão de paulistanos de suas moradias por não aguentarem mais ver suas vidas prejudicadas enquanto aguardam o poder público dar um fim à Cracolândia.
Enquanto os diferentes prefeitos de São Paulo não resolvem esse problema, ele se agrava, resultando em maior abandono e alastramento do fluxo de dependentes químicos nas ruas do centro da cidade, fomentando um dos grandes problemas de segurança e saúde em São Paulo.
Para a próxima eleição para a prefeitura de São Paulo, acabar com a Cracolândia depende essencialmente de quem tem a segurança pública da cidade como uma de suas principais bandeiras. Esse nome é Marina Helena, pré-candidata de direita para a prefeitura de São Paulo pelo Partido Novo.
E você, eleitor paulistano, está cansado das mesmas promessas de campanha vazias feitas pelas gestões passadas para acabar com a Cracolândia em São Paulo? Então experimente algo NOVO, conheça as propostas de Marina Helena para a prefeitura de São Paulo nas eleições municipais de 2024.